Mulheres que Alimentam

MULHERES QUE ALIMENTAM

“O Documentário Mulheres que Alimentam irá colaborar para dar visibilidade às mulheres indígenas e ajudar em seu empoderamento.”

Exibições em Mostras

IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – TVE Bahia – 2022

IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – TVE Bahia – 2021

Amotara- Olhares das Mulheres Indígenas 2 edição – Yawar Filmes – 2021

Mostra Ecofeira Pipa – Rio Grande do Norte. – 2021

Mostra do Ciclo de Cinema Indígena do CPEI/Unicamp, Ciclo Guatá, Mulheres e Cinema Indígena – 2020

Outros cinemas ameríndios: novos olhares sobre a produção audiovisual indígena 2020 – Cinemas em Rede da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

Amotara 2018 (Lançamento) – Universidade Federal do Sul da Bahia

Exibição Teste para a Comunidade Pataxó Hãhãhãe 2018 – Colégio Estadual da Aldeia Indígena Caramuru

Sinopse

Mulheres que Alimentam narra histórias de quatro protagonistas que representam mulheres indígenas da aldeia Pataxó Hãhãhãe no sul da Bahia. O documentário pretende amplificar as vozes dessas mulheres através de suas próprias narrativas, no intuito de mostrar suas histórias de vida, e como foram levadas a se reconectar com a terra depois que reconquistaram seu território, em um discurso que mostra a luta das mulheres Pataxó Hãhãhãe, e suas preocupações com o futuro de sua comunidade.

Descrição

O documentário narra histórias de quatro protagonistas que representam mulheres indígenas da aldeia Pataxó Hãhãhãe no sul da Bahia. Visa mostrar a relação dessas mulheres com a terra e seus modos de cultivo tradicional. O documentário pretende dar voz a essas mulheres através de suas próprias narrativas, no intuito de mostrar suas histórias de vida, e como foram levadas a se reconectar com a terra depois que reconquistaram seu território. A TI Caramuru-Paraguaçu, palco destas histórias, foi objeto de esbulho possessório em anos anteriores à década de 80 pelos coronéis fazendeiros de cacau e gado da região Sul da Bahia contra os indígenas Pataxó Hãhãhae, que foram expulsos de suas terras. Em 1982 os Pataxó Hãhãhãe iniciaram processos de retomara de seu território tradicional e iniciaram uma ação no STF que só foi julgada depois de haverem retomado todo o seu território, em 2012. Estas mulheres, através da agricultura familiar, alimentam suas famílias e vendem o excedente nas feiras de cidades mais próximas. O filme documentário mostra o emponderamento das mulheres indígenas e suas formas de administrar os recursos, tanto os naturais de suas terras, de produção para subsistência, quanto o financeiro obtido pela venda do excedente proveniente de suas roças e criações. Espera-se com este trabalho dar visibilidade aos povos indígenas e principalmente as mulheres, que vem lutando para conquistar seu espaço na sociedade, como protagonistas de suas histórias, de suas vidas.

O documentário é longa-metragem, com 1:36:20, filmado in situ na sua maior parte. O DVD para distribuição conta com mais dois extras em entrevistas.

Justificativa

Pouco tem sido feito pela mídia para se dar visibilidade aos povos indígenas, e quando há esta visibilidade, é dada ao público de forma descontextualizada, distorcida pelas grandes empresas de TV, dando voz à grupos econômicos que são alinhados com os donos destas emissoras, e disputam ilegalmente espaço territorial com os povos que aqui já estavam antes da chegada do colonizador em 1500. Esta imagem, praticamente sempre desfavorável aos indígenas, não mostra a realidade destes povos, procurando degradar a imagem dos indígenas frente a sociedade nacional, e fazendo crer que o “indígena verdadeiro” é aquele retratado pelo bom selvagem que vive nas matas de caça e coleta, que não mudou com o contato forçado, e portanto, os demais são ilegítimos. É fundamental que essa visão seja contrabalançada e combatida a fim de que a sociedade envolvente entenda quem são os povos indígenas, suas diferenças, seu engajamento com a sociedade brasileira, o que querem e pretendem de suas vidas, para que os indígenas tenham chance de um dia ver suas vidas sendo respeitadas e seus direitos constitucionais garantidos. Ao mesmo tempo, este documentário pretende dar voz e visibilidade às mulheres indígenas, que são ainda mais silenciadas pela sociedade que os homens indígenas o são. Procuramos, assim, valorizar alguns dos mais importantes aspectos femininos indígenas dos Pataxó hãhãhãe, e ajudar um pouco mais em seu empoderamento.

Financiamento 

Este projeto é apoiado através da 1ª Chamada do edital Calendário das Artes 2017, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada a Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA). FUNCEB / PORTARIA Nº 327 DE 17 OUTUBRO DE 2017

Produção

A concepção e produção do documentário é de Olinda Yawar Muniz Wanderley, mulher indígena Partaxó Hãhãhãe, que desde criança ajuda seu povo em sua luta, e lutou para cursar Jornalismo e trabalhar principalmente como documentarista dos povos indígenas. A direção, roteiro e montagem também são de Yawar, a direção de fotografia e consultoria em Antopologia são de Samuel Wanderley.

 

copyDireitos Autorais e Patrimoniais Reservados 
CPB emitido pela ANCINE. 

Produtora: Olinda Muniz Silva Wanderley 
Diretora: Olinda Muniz Silva Wanderley 
Detentora de cotas patrimoniais: Olinda Muniz Silva Wanderley; 
100% de direitos

Produção e Direção Yawar Muniz Wanderley. 2018. Documentário. Brasil. 1:36:20. Mulheres / Povos Indígenas / Pataxó Hãhãhãe / Produção Alimentar / Visão de Mundo – Perspectiva Cognitiva.

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